Fotos: Naldo Gomes
O passageiro Gomes, curioso, perguntou ao rapaz que carregava o violino o que estava acontecendo. A resposta foi surpreendente: “vai rolar um casamento aí”.
Na estação seguinte, um casal _os noivos_ embarcou no vagão. “Foi aí que caiu a ficha que era um casamento de verdade”, lembra.
Gomes, que tirou as fotos com seu celular, confessa não saber se o casamento foi real. “Parecia ser de verdade, mas não sei, vai que era uma peça de teatro, tem doido para tudo.”
O casório aconteceu entre as estações Água Branca e Barra Funda, local onde casal se conheceu e, por isso, foi escolhido como cenário para selar a união.
O violinista começou a tocar, o padre se posicionou ao fundo do trem com os noivos. A cerimônia aconteceu ali mesmo, com direito a troca de alianças e arremesso de buquê no final. “Uma senhora pegou o buquê. Todo mundo bateu palmas e abraçou o casal. Foi bonito de ver. Eu cumprimentei os noivos e desejei felicidades”, diz Gomes.
Quem me contou essa história foi o usuário da linha Naldo Gomes, que presenciou o matrimônio dentro do vagão. “Por volta das 14h, na estação Piqueri, entrou um padre com um monte de gente vestida ‘à caráter’. Devido ao horário, o trem estava relativamente vazio. Ficamos olhando uns para os outros sem entender bem o que estava acontecendo. Logo depois, vieram o violinista, fotógrafo e câmeras”, disse, achando que ia acontecer a filmagem de um comercial ou algo do tipo.
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