segunda-feira, 4 de março de 2013

Uma em cada 4 pessoas mantém fotos ou vídeos íntimos em smartphones

Uma pesquisa realizada pela empresa de antivírus AVG mostrou que 25% dos usuários mantêm "fotos e vídeos íntimos" em seus smartphones e dispositivos móveis. A AVG entrevistou 5107 usuários do Reino Unido, Estados Unidos, França, Alemanha e Brasil.

Apesar dos riscos que isso possa representar - em caso de perda ou roubo do aparelho - a pesquisa mostra que 70% dos usuários que mantém seus "segredinhos" não tem conhecimento sobre aplicativos que podem apagar remotamente esses dados.

O número de usuários que mantém arquivos íntimos em seus dispositivos também é bastante alto, se comparado com os consumidores que relutam em realizarem tarefas sigilosas por meio de smartphones e tablets. Dentre os respondentes, apenas 35% utilizavam os dispositivos para compras online e 38% para acessar internet banking.

Ironicamente, a principal razão que faz com que os entrevistados não realizem compras online é a falta de segurança dos aparelhos. Segundo a pesquisa, quase 50% dos usuários sente que um smartphone não é tão seguro quanto um computador. Além disso, apenas 36% cogitaram acessar sua conta bancária por meio do celular, contra 78% que o fariam se fosse em um PC.

"Esta pesquisa demonstrou claramente que existe uma confusão na mente dos consumidores sobre o que é e o que não é seguro ou sensato fazer com um dispositivo móvel", disse o CEO da AVG Technologies, J. R. Smith.

"Esta na hora da indústria acordar e começar a educar os consumidores sobre privacidade e segurança", acrescentou. "Se isso não acontecer, os consumidores em geral permanecerão céticos sobre o comércio móvel, potencialmente desperdiçando bilhões de dólares de investimento em novos recursos. E fabricantes, redes e desenvolvedores terão de enfrentar a ira de consumidores lesados ​​quando sua privacidade digital for comprometida."

Planos de saúde lideram lista de reclamações do Idec

Aqueles que contratam planos de saúde para evitar preocupações na hora da doença podem estar dando um tiro no próprio pé. É o que aponta o ranking do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) do serviços mais reclamados ao longo de 2012.

Desde 2001, quando o instituto listou pela primeira vez os serviços que mais deixaram os consumidores insatatisfeitos, 2011 foi o único ano que os planos de saúde deixaram a primeira posição entre os mais reclamados. Na ocasião, eletrodomésticos e eletroeletrônicos ficaram no topo do ranking, segundo Karina Alfano, gerente de relacionamento do Instituto.“Com redução de juros e corte do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados], mais pessoas acabaram tendo acesso a esses produtos”, diz.

Confira quais os setores que mais dão dor de cabeça para os consumidores, segundo lista do Idec.

Planos de Saúde

Os planos de saúde foram responsáveis por 20% dos atendimentos realizados pelo Instituto. A maior parte dos problemas vem da negativa de cobertura de procedimentos, exames e consultas. “Os reajustes de preços e descredenciamento de prestadores de serviço também são fatores sensíveis”, explica a gerente de relacionamento do Idec.
Embora o Instituto não divulgue o nome das empresas reclamadas, Karina destaca que os participantes de planos de saúde coletivos de menor porte geram mais ocorrências.

Setor financeiro

Responsável por 16% dos atendimentos do Idec, o setor financeiro também tem dado dor de cabeça no consumidor. “As maiores queixas vem de cobranças indevidas, dificuldade na portabilidade de crédito e a inscrição em cadastros negativos”, afirma Karina, que acredita que a maior falha dos bancos está na escassez de informações sobre seus produtos. “Falta informação para o consumidor comum”, afirma.

Exame

Guardas de Cotia querem aumento de 100% e ameaçam entrar em greve

A Associação dos Guardas Civis de Cotia apresentou comunicado de mobilização na Prefeitura e na Câmara Municipal solicitando aumento salarial de 100%, mais agilidade na implantação do novo plano de carreira e pagamento de benefícios atrasados. Caso não haja entendimento, a GCM deve entrar em greve por tempo indeterminado no próximo dia 19 de março.

Segundo o documento apresentado, cerca de 80% do efetivo aderiu à mobilização.Uma assembléia já está marcada para as 14 horas, do dia 19 de março, no Clube dos Comerciários de Cotia.

Ainda de acordo com a Associação, a GCM de Cotia tem o pior salário da região metropolitana, em Itapecerica da Serra um profissional em início de carreira recebe R$ 2.000,00, já na cidade de Embu das Artes o salário base é de R$ 1.310,00, o dobro do que um guarda recebe em Cotia.

A lista de reivindicação apresentada à Prefeitura e a Câmara inclui reajuste salarial de 100%, divididos em quatro anos, incorporando todas as gratificações pagas atualmente no mês de junho de 2013. Além disso, pedem agilidade na elaboração do novo plano de carreira da categoria; e estipulam um prazo, até 30 de junho, para o pagamento de todos os benefícios atrasados como licença prêmio, qüinqüênio, adicional de faculdade e sexta parte.

A reportagem do Diário da Região entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Cotia para obter informações sobre a possível greve mas até o fechamento de edição não obteve retorno.