De acordo com o departamento de Saúde de São Roque, a vacinação contra a febre amarela no município neste sábado, 18, e domingo, 19, será somente para moradores do bairro Caetê, Carmo e quem circula com frequência naquela região.
O objetivo é imunizar as pessoas daquela área onde um macaco foi encontrado morto por febre amarela.
De acordo com o setor, não há registro de pessoas infectadas nesses bairros e em nenhum outro ponto da cidade, por isso, antes que aconteça alguma possível infecção, os populares da região onde o macaco morreu, precisam receber primeiramente a vacina para ficarem imunizados.
Por não haver necessidade, outros postos de saúde da cidade não abrirão e não farão campanha de vacinação neste fim de semana. A vacinação ficará concentrada no Carmo e no Caetê.
Depois, ainda dependendo de uma programação, outros bairros da zona rural do município começarão a receber a vacinação e gradativamente se estenderá, após um levantamento da imunização, para demais bairros, segundo o departamento de Saúde.
De acordo com a diretora de imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Helena Sato, que esteve na cidade, até o momento, São Roque não faz parte da relação dos municípios com recomendação da vacina definida pelo Ministério da Saúde por não haver registro de pessoas infectadas.
Assim, nesse momento, a vacinação é para a proteção da população que está na área rural onde o macaco morto foi encontrado, justamente para evitar a infecção em um humano.
A vacina contra a febre amarela é indicada apenas aos moradores de regiões silvestres, rurais, de mata e ribeirinhas.
Como ocorrerá a vacinação neste sábado e no domingo no Carmo e Caetê
Neste sábado, 18, e domingo 19, das 08h00 às 17h00, equipes do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado (CVE), Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Sorocaba e da Vigilância Epidemiológica de São Roque estarão nos bairros Carmo e Caetê vacinando os moradores e pessoas que circulam com frequência naquela região.
Ao todo haverá 10 mil vacinas. O departamento de Saúde não informou se essa quantidade é suficiente. Se não for, o setor deve pedir mais vacinas para aquela região.
Neste sábado e domingo, serão montados 10 pontos móveis entre os bairros Caetê e Carmo.
Durante todo o dia haverá a mobilização nestes bairros para a vacinação.
Profissionais estaduais e municipais estão atuando num raio de 30 quilômetros a partir do local onde o macaco morto pela febre amarela foi encontrado. Eles estão em diversas frentes de vigilância, como busca de vetores e pesquisa em mata.
Quem não pode tomar a vacina
A imunização não está indicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até seis meses e pessoas imunodeprimidas, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (portadores de Lúpus, por exemplo). Em caso de dúvida, é importante consultar o médico.
Ao longo da vida para pessoas de 2 a 59 anos, a recomendação é de duas doses. Pessoas com 60 anos ou mais, que nunca foram vacinadas, ou sem o comprovante de vacinação, o médico deverá avaliar o benefício desta imunização, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nesta faixa-etária ou decorrente de comorbidades.
Apesar da alta eficácia do imunobiológico, o Ministério da Saúde alerta que, nos casos de pacientes com imunodeficiência, a administração da vacina deve ser condicionada à avaliação médica individual de risco-benefício, não devendo ser realizada em caso de imunodepressão grave.
Indivíduos com histórico de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que contêm proteína animal bovina), assim como pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica), também devem buscar orientação de um profissional de saúde.
Essa nova recomendação do Ministério da Saúde orienta quem está amamentando a adiar a vacinação contra a febre amarela até o bebê completar seis meses. De acordo com o Ministério, há risco de os bebês serem contaminados pelo vírus atenuado da doença, usado na fabricação do imunizante (vacina). O vírus atenuado da vacina está presente no leite materno da nutriz (lactante) que foi vacinada.
SãoroqueNoticias
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