quarta-feira, 29 de junho de 2011

Preso mais um suspeito de matar o prefeito de Jandira, Braz Paschoalin

A policia prendeu nesta quarta-feira, dia 29, um dos principais suspeitos do assassinato do prefeito de Jandira Braz Paschoalin. Anderson Muniz, conhecido como Ganso, foi detido na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, a 351 quilômetros de São Paulo. De acordo com a polícia de Jandira, Ganso é o elo entre os políticos envolvidos no crime e os autores. 
Ainda segundo a polícia, Ganso não saía de casa, porém o setor de inteligência passou a desconfiar que o suspeito estava na cidade porque algumas correspondências de Jandira começaram a ser entregues na casa da irmã. Ganso, que já foi candidato a vereador, trabalhava na prefeitura da cidade e estava foragido desde fevereiro, quando teve a prisão preventiva decretada. 
De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público, Braz foi morto porque havia demitido o secretário de Governo, Sérgio Paraízo, e estava se desentendendo com o secretário da Habitação, Wanderley Lemes de Aquino, que também ia ser demitido do cargo. 
Ainda, segundo a denúncia do MP, havia vários esquemas de corrupção na Prefeitura envolvendo desvios de dinheiro público, licitações fraudulentas, superfaturamento e nomeação de funcionários fantasmas. Para assumir o controle desses esquemas na Prefeitura, Wanderley Aquino e Sérgio Paraízo e Anderson Muniz, tramaram a morte do prefeito Braz e contrataram Adilson Alves de Souza (o Alemão ou Dilsinho), Lázaro Teodoro Faustino (o Lazinho), Lauro de Souza (o Negão) e o ex-policial militar Robson da Silva (o Lobo) para executarem o crime.
Com a prisão de Ganso, a policia busca pista da localização de Lobo, o último suspeito de participar do crime e que ainda continua foragido. 
Até o fechamento desta edição, o delegado responsável pelo caso, Zacarias Katzer Tadros, aguardava a chegada do preso que estava sendo transferido para a delegacia de Jandira. Mais informações sobre o caso na edição de amanhã. 

O crime
Braz Paschoalin foi fuzilado na manhã de 10 de dezembro de 2010. No momento do crime, que teria sido negociado por R$ 600 mil e motivado por disputa de poder dentro da prefeitura, a vítima não utilizava um carro blindado que naquele dia amanheceu com um pneu furado. Braz saiu de casa no veículo do motorista, que também foi baleado, quando ambos chegavam a uma emissora de rádio onde Braz participaria do programa “Bom Dia Prefeito”. Sete pessoas foram denunciadas pelo crime. 

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