Cadeia Pública de Jandira vai ser desativada em até dois meses

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A Cadeia Pública de Jandira deve ser totalmente desativada em até dois meses. O anúncio foi feito, anteontem, pelo delegado titular de Jandira, Zacarias Tadros, que disse que a medida foi adotada após um consenso entre a Seccional de Carapicuíba, o Demacro e a delegacia de Jandira, através de uma portaria baixada na última sexta-feira, dia 29 de julho. “Com essa medida os presos em flagrantes serão transferidos para as cadeias de Cotia e Carapicuíba. Já os homens que estão presos na Cadeia de Jandira devem ser transferidos, gradativamente, para outras unidades do sistema prisional, por exemplo, CDP (Centro de Detenção Provisória) e também para outras cadeias públicas da área da Seccional de Carapicuíba”, disse Tadros.
O delegado explicou que a medida foi adotada, pois o prédio da atual cadeia não apresenta os quesitos para garantir segurança aos funcionários e também aos detidos. “O prédio está bastante depreciado pelo tempo e comprometido no aspecto de segurança. Temos mantido um reforço na segurança noturna e diurna para impedir fugas”, afirmou ressaltando que posteriormente o efetivo de funcionários da cadeia deve ser aproveitado em outras unidades. “A transferência total deve acontecer em até dois meses, depois disso, esses funcionários devem prestar reforço em outras unidades. Já o prédio da delegacia deve ser reformado. Atualmente, a cadeia de Jandira é composta por quatro celas, com capacidade para 24 presos. O local já chegou abrigar de 80 a 90 homens em alguns meses deste ano. “Infelizmente, a nossa unidade não possuí mais estrutura adequada”, ponderou.
Tadros falou ainda sobre a redução dos índices criminais de Jandira. Segundo eles, nos últimos meses a cidade registrou uma queda considerável no número de roubos e furtos. “Nós estamos ampliando a forma de trabalhar, dando prioridade para a investigação, pois quando o criminoso sabe que a polícia está investigando ele naturalmente tem uma tendência a se afastar do local. Também desenvolvemos, com apoio da delegacia Seccional, rondas e operações dirigidas. Esses momentos são importantes, pois são através deles que fazemos a identificação de pessoas, colhemos e qualificamos dados”, finalizou.