A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, prendeu oito pessoas na Grande São Paulo e na região de Sorocaba, no interior paulista, ontem. Dos oito detidos, cinco são servidores da Receita Federal em Osasco. Eles são suspeitos de fazerem parte de um esquema de “venda de fiscalizações” e advocacia administrativa, no qual eram lavrados autos de infração com valores menores que os devidos, ocultando tributos ou períodos de dívidas fiscais. Há indícios, segundo a PF, de que empresários da região foram vítimas de extorsão.
Segundo a PF, as investigações da Operação Paraíso Fiscal começaram no início deste ano, após denúncia da Receita Federal, relatando que os servidores suspeitos possuíam patrimônio incompatível com suas rendas.
Ao todo, 120 policiais federais e 50 Auditores da Receita Federal deram cumprimento aos oito mandados de prisão – seis de prisão preventiva e dois, temporárias -, além de 25 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
“Apurou-se também que os funcionários públicos residiam em casas de alto padrão, realizavam viagens internacionais com frequência e mantinham contas correntes no exterior”, informou a PF.
Segundo a polícia, uma grande quantia de dinheiro em espécie foi apreendida em poder dos investigados. Até as 11h desta quinta, o valor ainda não havia sido informado. Os suspeitos responderão pelos crimes de violação de sigilo, corrupção, advocacia administrativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
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