Segundo a reportagem, em Alphaville existem sete casas de jogos clandestinas, que são bem protegidas.
No local, os funcionários fazem de tudo para agradar os apostadores, para isso, promovem sorteios e dão bebidas de graça. Em um deles, o jantar é um suflê de bacalhau. Nesses locais, o acesso só é permitido por indicação de antigos apostadores.
Ainda segundo a reportagem, em Alphaville, a maior casa de jogos tem pelo menos 150 máquinas modernas que só aceitam cédulas e não mais moedas. Nesse local, duas mulheres circulam pelo salão, com maços de dinheiro, onde realizam a troca das notas. Além disso, os locais realizam promoções, ou seja, sorteiam brindes como televisores e também prêmios de R$ 500 em dinheiro, a cada meia hora.
Já em Osasco, um prédio que parece abandonado, no centro da cidade, tem várias câmeras de segurança, apontadas para todos os lados do quarteirão. O local tem diversas portas de ferro e para se ter acesso a sala com as máquinas é preciso passar por seis portas e subir de elevador até o último andar. Um funcionário revelou que os donos possuem outras casas de jogos: seis em Osasco e três em Alphaville.
Também foi denunciado o possível envolvimento de policiais com as casas de jogos. Para o promotor de Justiça Tomás Busnardo Ramadan, atualmente, existe uma boa participação das policiais Militar e Civil com o Ministério Público para que essas casas sejam fechadas. “Existe uma atuação forte no combate mas, infelizmente, o capital que explora essa atividade tem também corrompido alguns agentes” disse Ramadan.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirma que a Corregedoria da Polícia Civil investiga todas as denúncias de corrupção envolvendo policiais e que, desde 2009, o número de demissões triplicou. A nota diz também que centenas de bingos clandestinos foram fechados.
webdiario.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário