Auditora da empresa, a Ernst & Young chamou o erro de uma “fraqueza material nos controles internos” em 2011. As ações do Gruopon, que vinham sendo vendidas abaixo de seu preço inicial de oferta pública de 20 dólares, caíram 6% chegando a 17,20 dólares após o horário comercial.
A surpresa levantou questões sobre a confiança nos números da companhia, em um momento em que o Groupon tenta conquistar os investidores de Wall Street. As perdas da empresa chegaram a 37 milhões de dólares no quarto trimestre de 2011 e com essa mudança nos números deve se alterar também a receita do Groupon, passando para 14,3 milhões de dólares. As perdas da companhia devem aumentar, atingindo 22,6 milhões de dólares, ou 4 centavos por ação.
O Groupon se tornou um termômetro para a nova geração de empresas de tecnologia que atingem números massivos em curto prazo, no caso, chegando a 11 bilhões de dólares, e muitos investidores querem tirar proveito desse potencial crescimento.
Mas a empresa teve que rebater as preocupações quanto ao fato de levar em conta visualizações agressivas, com maior destaque quando foi preciso cortar pela metade a renda declarada da companhia para satisfazer as questões da Comissão de Segurança e Comércio.
As revelações feitas na última sexta-feira (30/3) intensificaram as preocupações sobre como o Groupon conduz suas operações e se elas são tão fortes quanto dizem ser.
“Estamos confiantes quanto aos fundamentos dos nossos negócios, já que nosso desempenho continua a apontar o valor que agregamos aos clientes e comerciantes”, declarou o CEO do Groupon Jason Child.
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