As maiores quedas ocorreram nos ramos de móveis e eletrodomésticos (-13,6%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-5,9%). Por outro lado, as vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação apresentaram o melhor desempenho ante os demais setores (+7,9%), segurando uma oscilação mais expressiva do indicador. No acumulado do ano (-2,2%), o varejo brasileiro amargou, no conceito restrito, o seu pior primeiro semestre desde 2003 (-5,6%), com destaque, novamente, para as quedas verificadas nos segm entos de móveis e eletrodomésticos (-11,3%) e livrarias a papelarias (-8,3%).
Para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) as taxas de inflação e de juros elevadas, bem como a confiança em baixa, vêm minando a capacidade de reação do setor, especialmente nos segmentos mais dependentes das condições de crédito ao consumidor. A baixa probabilidade de reversão desse cenário no médio prazo levou a entidade a revisar para baixo sua expectativa em relação à variação do volume de vendas do varejo restrito em 2015, de -1,9% para -2,4%.
A perspectiva de fortes retrações nos ramos de materiais de construção (-5,4%) e principalmente no comércio automotivo (-19,1%) levar á, inevitavelmente, o varejo ampliado ao seu primeiro resultado negativo anual (-6,5%) ao final de 2015.
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