A ofensiva do governo Dilma contra astaxas de juros no Brasil deu resultados significativos em 2012. O juro médio cobrado nas operações de crédito no ano passado recuou 9 pontos percentuais, terminando dezembro em28, 1% ao ano, segundo dados do Banco Central (BC) divulgados nesta sexta-feira (25/01). A taxa é a menor desde 2000, início da série histórica do BC. O spread bancário também acompanhou o movimento de queda, ao cair 5,8 pontos percentuais.
O recuo dos juros dos empréstimos e financiamentos para as pessoas físicas liderou a diminuição. Houve uma redução da taxa de 9,2 pontos percentuais em 2012, para 34,6% ao ano, o menor patamar desde 1994, começo da série histórica para este dado. Para as pessoas jurídicas, a taxa média de juros ficou em 20,6%, uma queda de 7,6 pontos percentuais.
A redução dos juros no ano passado pode ser explicada fundamentalmente por dois fatores. Principal referência para o cálculo das taxas de juros no país, a Selic caiu de 10,5% para 7,25% em 2012. Além disso, o governo se esforçou para aumentar a concorrência no mercado bancário, por meio de uma diminuição agressiva das taxas cobradas pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.
A queda dos juros, no entanto, não parece ter afetado, ao menos por ora, a inadimplência no Brasil. A participação das operações de crédito com atraso superior a 90 dias fechou o ano passado em 5,8%, praticamente estável, com uma ligeira alta de 0,3 ponto percentual no ano. A taxa para a pessoa física ficou em 7,9%, enquanto a da pessoa jurídica terminou em 4%.
O recuo dos juros dos empréstimos e financiamentos para as pessoas físicas liderou a diminuição. Houve uma redução da taxa de 9,2 pontos percentuais em 2012, para 34,6% ao ano, o menor patamar desde 1994, começo da série histórica para este dado. Para as pessoas jurídicas, a taxa média de juros ficou em 20,6%, uma queda de 7,6 pontos percentuais.
A redução dos juros no ano passado pode ser explicada fundamentalmente por dois fatores. Principal referência para o cálculo das taxas de juros no país, a Selic caiu de 10,5% para 7,25% em 2012. Além disso, o governo se esforçou para aumentar a concorrência no mercado bancário, por meio de uma diminuição agressiva das taxas cobradas pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.
A queda dos juros, no entanto, não parece ter afetado, ao menos por ora, a inadimplência no Brasil. A participação das operações de crédito com atraso superior a 90 dias fechou o ano passado em 5,8%, praticamente estável, com uma ligeira alta de 0,3 ponto percentual no ano. A taxa para a pessoa física ficou em 7,9%, enquanto a da pessoa jurídica terminou em 4%.