“Aprovamos a continuidade da greve, por tempo indeterminado. Não tivemos nenhuma proposta concreta do governo para avaliar. Reconhecemos que houve abertura nas negociações, mas o governo ainda não apresentou nenhuma proposta concreta”, disse Tiago Alves Dias, diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev).
Os servidores já tinham rejeitado, na sexta-feira passada (17), a proposta de reajuste de 21,3%, dividido em quatro anos. A categoria reivindica reajuste de 27,6% em uma única parcela.
Em São Paulo, uma nova assembleia foi marcada para a tarde da próxima sexta-feira (31). Na quarta-feira (29) haverá um ato unificado dos servidores federais em greve no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), a partir das 14h30.
No último balanço, divulgado na noite de ontem (23), o INSS informou que, das 264 agências do órgão no Estado de São Paulo, 26 estão paralisadas e 122 funcionam de forma parcial. Mas o sindicato apresentou números diferentes. Segundo Dias, a adesão à greve alcançou 70% das agências em todo o estado de São Paulo e, nacionalmente, esse número chega a 80%.
O INSS informou que os segurados que possuam agendamento para atendimento em agência da Previdência Social e que não conseguirem ser atendidos por causa da paralisação terão sua data de atendimento remarcada. O reagendamento, segundo o instituto, será realizado pela própria agência e o segurado poderá confirmar a nova data ligando para a Central 135 no dia seguinte à data originalmente marcada para o atendimento.
O INSS também informou que vai considerar a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento para evitar qualquer prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados.
Pouca adesão no Rio de Janeiro
Para o diretor do Sindsprev-Rj, Rolando Medeiros, o Estado do Rio de Janeiro ainda não está respondendo à altura da greve nacional, e “nós precisamos da ajuda de todos os companheiros para construir uma greve forte e consolidada”.
Fonte: Terra
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